Não ignore a luz da pressão dos pneus acesa!

O TPMS (Sistema de monitorização da pressão dos pneus) tem a capacidade de identificar quando os pneus do veículo possuem uma pressão significativamente baixa. Na Europa, esse sistema tornou-se obrigatório a partir de 1º de novembro de 2014 (nos EUA, desde 2007). Portanto, se o seu veículo foi fabricado após essa data, é provável que esteja equipado com o TPMS.

Na prática, o TPMS é capaz de exibir o nível de pressão dos pneus no painel de instrumentos do veículo, geralmente por meio de um indicador luminoso de aviso. Essa funcionalidade permite ao condutor estar ciente da pressão dos pneus, possibilitando a deteção precoce de qualquer problema relacionado à pressão inadequada dos pneus, o que contribui para uma condução mais segura e para a prevenção de acidentes.

1 – Quando devo substituir os sensores de pressão dos pneus

Apesar da vida útil teórica dos sensores de pressão dos pneus ser de 5 a 7 anos, diversos fatores podem afetar a sua durabilidade. Os sensores estão sujeitos à corrosão, impactos e podem ser expostos a velocidades elevadas durante a condução em autoestradas.

Se ocorrer um mau funcionamento dos sensores de pressão dos pneus, é recomendado entrar em contato com um profissional para realizar a substituição do sensor defeituoso. Especialistas capacitados têm o conhecimento e as ferramentas necessárias para lidar com a manutenção e reparo adequados dos sensores, garantindo o correto funcionamento do sistema de monitorização da pressão dos pneus e, consequentemente, contribuindo para a segurança e o desempenho adequado do veículo.

2- Prós e contras do sistema TPMS

A vantagem do sistema TPMS é que ele oferece um alerta automático sobre a pressão dos pneus, o que pode levar algumas pessoas a pensar que não precisam ir à estação de serviço com tanta frequência para verificar a pressão dos pneus, pois o TPMS indicará quando é necessário encher os pneus novamente. No entanto, essa não é a abordagem recomendada.

O inconveniente do TPMS é que ele só é ativado quando os pneus já perderam cerca de 20% do seu ar, o que representa, em média, cerca de 0,4 bar. Esse nível de pressão é considerado insuficiente e pode levar ao desgaste prematuro dos pneus, o que acarreta custos adicionais.

Portanto, por mais conveniente que o indicador do TPMS seja, ainda é altamente recomendável verificar a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês. Isso ajudará a evitar o desgaste prematuro dos pneus e garantir uma vida útil mais longa, além de contribuir para a segurança e eficiência na condução.

O TPMS pode funcionar com dois sistemas de detecção, o direto e indireto.

Sistema direto

Com o sistema direto, a informação da pressão dos pneus é transmitida em tempo real por meio de sensores instalados na válvula. Esses sensores são responsáveis por recolher os dados de pressão e, em seguida, enviar essas informações para o computador de bordo do veículo. O computador de bordo processa esses dados e os apresenta ao condutor por meio de um indicador no painel de instrumentos. Dependendo do modelo do veículo, o indicador pode assumir formas distintas, variando entre gráficos, números ou luzes indicativas, permitindo que o condutor monitore de forma mais precisa e conveniente a pressão dos pneus em tempo real.

Sistema Indirecto

No sistema indireto, a pressão dos pneus é determinada pelo Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus com base na velocidade de rotação das rodas, que também é utilizada pelo ABS (sistema antibloqueio das rodas) e ESP (programa eletrônico de estabilidade).

Quando a pressão nos pneus está insuficiente, o diâmetro da roda é reduzido, o que resulta em um aumento da velocidade de rotação das rodas. O Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus utiliza essa informação para calcular a pressão dos pneus e, em seguida, envia os dados para o painel de instrumentos por meio do TPMS. Dessa forma, o condutor pode ser informado sobre a pressão inadequada dos pneus e tomar as medidas necessárias para garantir uma condução mais segura e eficiente.